quarta-feira, 3 de março de 2010

Entrevista para a revista Quem (18/11/2009)

A notícia é um pouco velha, mas não pode deixar de ser postada aqui. Além de muito interessante, o João também fala na revista sobre seu namoro com a atriz, Tammy di Calafiori e entre outras coisas sobre o filme, Do Começo ao Fim. Confiram:

"João Gabriel Vasconcellos é um ator corajoso. Aos 22 anos, ele estréia no cinema em uma história que promete provocar muita polêmica. Em “Do Começo ao Fim”, de Aluísio Abranches, João interpreta Francisco, um jovem que se apaixona pelo meio-irmão, Thomas, com quem passa a viver como um casal.

A repercussão, no entanto, não parece assustar o carioca da Barra, fã de ioga e de surfe que trabalhou como modelo e foi campeão de natação antes de mergulhar de vez na profissão. “Não sei se eu tenho um olhar ingênuo, mas quis tanto fazer que não tive o menor preconceito”, afirmou.

Em entrevista exclusiva para QUEM, João falou sobre nudez, a relação com seu par romântico no longa, Rafael Cardoso, com quem ele diz ter “muita química em cena”, preconceito e o namoro de dois anos com a atriz Tammy di Calafiori. Confira abaixo os melhores trechos da entrevista:

QUEM: Como surgiu o convite para atuar em “Do Começo ao Fim”?
João Gabriel Vaconcellos:
Estava estudando na Casa de Artes Laranjeiras quando o diretor me conheceu e fez o convite. Ele me contou da trama, e eu não encarei como uma história de incesto homossexual. Sempre vi como uma história de amor muito pura.

QUEM: Não teve medo de estrear no cinema em um papel tão polêmico?
J.G.V:
Não sei se eu tenho um olhar ingênuo, mas quis tanto fazer que não tive o menor preconceito. O roteiro é muito bem amarrado, bem desenhado e nada é gratuito. Acompanhei a escolha do Rafael Cardoso, ator que interpreta o meu irmão no filme e que eu já conhecia do meio teatral.

QUEM:Você e o Rafael fazem cenas de beijo e de bastante proximidade física. Em alguma delas se sentiu constrangido?
J.G.V:
A gente se conhecia por alto, mas durante o filme nos conhecemos muito melhor e nossa liberdade em cena foi impressionante. Eu não sou uma pessoa muito aberta, mas tivemos muita química em cena. Não houve constrangimento. Algumas foram mais marcantes, como a que dançamos juntos, mas foi uma coisa que me tocou, e não que me envergonhou. Nas cenas de nudez, senti sim certa dificuldade, mas não tinha nada gratuito. Se eu acho que cabe no personagem, faço. O que não faria é posar nu, por exemplo, que não acho bacana.

QUEM:Está preparado para uma eventual reação negativa do público por seu personagem abordar um tema tão cercado de preconceitos?
J.G.V:
Me sinto completamente preparado e tranqüilo. Eu tenho um objetivo traçado, que é de crescer na carreira e fazer bons papéis. Também não tenho essa preocupação de ficar rotulado como o ator que interpretou um homossexual que se relaciona com o irmão. Eu vou fazer outros trabalhos, tem muita coisa bacana por vir.

QUEM: Sempre quis ser ator?
J.G.V:
Eu não escolhi ser ator, foi um caminho que surgiu desde muito cedo, já que comecei a fazer teatro na época do colégio. Aos 18, me mudei para Milão para trabalhar como modelo. Fiz campanhas boas, como Dior e Diesel, mas não deixei o teatro de lado e cursei artes cênicas na escola Piccolo. Também gosto muito de nadar, cheguei a ser campeão carioca e competi com o Thiago Pereira, mas abandonei porque exige muita dedicação.

QUEM: Você namora a atriz Tammy di Calafiori, que vai interpretar em breve uma dançarina de cabaré. Como dribla o ciúme?
J.G.V:
Cada um tem um momento de ciúme, é tudo na esportiva. E depois, como vou ter a cara de cobrar alguma coisa dela quando eu fiz um personagem como esse? (risos). A gente é super de boa, respeitamos os espaços de cada um. Queremos muito ver o outro crescer.

QUEM:Vocês pensam em casamento?
J.G.V:
Estamos juntos há dois anos e a relação cada dia está melhor. É muito cedo para pensar nisso. Mas de qualquer forma, já estamos enlaçados. Ela é uma parceira de cena e de vida. "

Vocês podem conferir a fonte original clicando aqui.

3 comentários:

  1. Parabens pela coragem em fazer o papel!

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  2. achei o filme lindoooo,nao sou gay mas foi um ato de amor e nao incesto,voce foi muito corajoso por ter feito esse filme porque hj em dia ainda existe ignorantes que nao aceitam a homosexualida.parabens vou ver tds os filmes que voce fizer abrs mayron,lavras mg

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  3. O filme é lindo. Acho que ele poderia ter acabado na cenas em que os irmãos saem do mar com a mãe (julia Lemertz) é uma linda cena. Sou gay e fiquei impressionado com a veracidade das cenas. Elas cumpriram seu papel de retratar uma realidade.Parabens. (Jhoao Raphael Vilela)

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